Sexta-feira, 7 de Setembro de 2007
Hoje ao jantar o meu petiz conta-me uma história de uma ex-namorada que queria ter filhos e tal, quando eles estavam juntos. Dizia que o relógio biológico estava em contagem decrescente e tic-tac, tic-tac...
Atendendo a que o meu petiz é mesmo um petiz e que a ex-namorada teria andado na faculdade com ele, assumi que fosse de tenra idade, o que torna a situação ainda mais bizarra. Será que os relógios biológicos começam a dar um arzinho da sua graça aos 23 anos? Ou serão gases?? Inclino-me mais para os gases, confesso...!
As miúdas de hoje bebem muita coca-cola – essa água suja do imperialismo americano! – ficam com muita flatulência e depois pensam que é vontade de ter filhos!
Confesso que esta conversa me faz confusão e embora nunca tenha sentido nem ouvido essa máquina de precisão dentro de mim, estou fartinha de ouvir histórias semelhantes. Mas que raio será esta história do relógio, que só eu é que não sinto? Chego depois à conclusão que se calhar não estou sozinha neste campo. A diferença é que não preciso de dizer estas coisas para parecer mais sensível, menos egoísta ou mais nobre de sentimentos.
Utilizar-se a ideia da maternidade como camuflagem para outro tipo de falhas causa-me náuseas. Ser politicamente correcta com um assunto tão delicado, é coisa que não me assiste e dizer que quero ser mãe só porque fica bem aos olhos do respectivo, muito menos!
Por isso, aconselho a beberem bebidas com menos gás, porque para além da flatulência que provoca, que já de si é desagradável, poderão ser o motivo de algumas flutuações cerebrais.
TNT