Segunda-feira, 22 de Outubro de 2007
Já por várias vezes – não muitas, mas mais do que gostaria – apanhei tipos que faziam parte das vidas de amigas minhas, em flagra. E mesmo sem os apanhar em flagra, apanhei-os em telefonemas, olhares cúmplices, armados ao pingarelho e outras actividades de foro “ilícito”... Falo de tipos que não correspondem minimamente aos requisitos sexuais exigidos pelas mulheres e que por isso, se calhar, andam atrás de pitinhas, assistentes e outras tontinhas que ficam encantadas com a falta de encanto.
Fui jantar com uma amiga que me diz que o namorado tinha ido jantar com uma amiga da faculdade, que ela estava cá e que ia ficar em casa dele no fim-de-semana e tal. Não liguei grande coisa à questão até a questão se ter tornado algo questionável. Foram ter connosco depois de jantar e quando eu vi a amiga em acção percebo que tem escrito na testa em néons encandeantes “Comam-me! E rapidinho que isto tá mesmo difícil!”
Com alguma habilidade e paninhos quentes, digo que ela me faz lembrar uma mulher específica... para ver se ela percebia. (Esta mulher que referi é daquelas que é sempre muito amiga dos gajos todos – comprometidos ou não - e anda sempre a papá-los, mas é uma gaja do caraças, amiga do seu amigo e acima de tudo amiga dela própria!). A minha amiga não ligou nenhuma ao meu aviso velado. Enquanto isso, a outra fazia crescer a peitaça, rindo-se sempre muito e muito divertida e descontraída e simpática e cheia de vontade de se ir deitar mais cedo!
Tive de me chegar à frente e dizer à minha amiga... “Ah e tal, se calhar era melhor ele ir dormir a tua casa neste fim-de-semana. A rapariga ficava mais à vontade lá em casa e já podia levar companhia, que bem parece precisar...!” Acho que foi neste momento que se fez luz e que viu que às vezes o perigo está mesmo à nossa frente e compete-nos dar uma ajudinha para evitar males maiores.
Não podemos sempre contar com a ajuda celeste! Ou contar com a seriedade e honestidade dos moçoilos! Aliás, sou capaz de acreditar mais em intervenções divinas do que nos ditos cujos, mas adiante...
O que pretendo dizer é que temos de nos dedicar à nossa relação, fazermos com que esta, por mais tempo que dure, seja repleta de emoção e aventura. Ah é verdade... e estarmos atentos, muito atentos, porque o perigo espreita em todas as escarpas. E sim, todos nós já fomos caçadores e presas. E não convém esquecer que quem está connosco pode voltar a sê-lo a qualquer momento.
TNT
De
Allie a 24 de Outubro de 2007 às 18:55
Eu até acredito nas amizades entre homens e mulheres, mas não acredito quando dormem na mesma casa. Embora pouco ciumenta e desconfiada, por natureza, não aceitaria que a "amiga" da faculdade passasse a noite na casa dele, sem mais ninguém!
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