Desculpem lá o meu jeito mas entre tanta idiotice, imbecilidade e filhos de gente parva que tenho aturado ultimamente nem tenho tido vontade de escrever. Por isso costumo dizer que não, não sou escritora. Os escritores produzem até à imoralidade quando estão em baixo. Comigo, a coisa não funciona assim. Só me apetece escrever quando estou bem e em cima. (Vá, deixam-se de trocadilhos maldosos! Se bem que...)
Mas hoje... hoje foi um dia especial em que assisti a uma pérola numa reunião de trabalho.
Um colega diz que não é multitasking e para esperarmos um bocadinho enquanto ele acabava de escrever ali qualquer coisa. A minha chefe começa a dissertar sobre esta incapacidade masculina e o quanto a afligia. Eu e outra colega concordamos e dizemos que eles quando estão a fazer qualquer coisa nem conseguem ouvir o que nós dizemos. Ao que ela retruca, do alto das suas já famosas tiradas: "A não ser que se diga blá, blá, blá, broche!"
Gargalhada geral. Eles concordam. Reunião divertida, produtiva e tudo e tudo.
E eis senão quando, outra colega, que é minha amiga há anos e anos e à qual eu apenas tinha ouvido uma palavra menos própria - merda - no meio de uma enorme crise que vos vou dispensar, sai-se com esta:
"Pois é! Às vezes só apetece dizer 'Ai que broche! Já viste isto?'"
Ainda não estou recomposta. Logo eu, uma rapariga séria que só diz Alfinete de Peito!
«Por isso costumo dizer que não, não sou escritora. (...) Comigo, a coisa não funciona assim. Só me apetece escrever quando estou bem e em cima.»
TNT, parece-me evidente que deves sempre escrever quando sentires vontade, eu acredito que um escritor deve apenas escrever quando surge a bendita inspiração ou quando sente aquele impulso forte e inadiável de tornar por escrito (prosa / poema) o que lhe vai na alma, em jeito de “desabafo” ou partilha de conhecimento, evitando escrever por obrigação ou por compromisso contratual, correndo assim o risco de a sua escrita perder qualidade ou partes da essência do escritor nas palavras lidas.
Parabéns pelo blog e aquele jeitinho único de transmitir emoção nas palavras que escolhe, nos temas que defende, pois concordemos ou contestemos, interessa é que haja discussão ao ponto de participarmos, porque a alternativa é o silêncio que se espalha como fogo na palha. Oxalá consiga ultrapassar a fase da hesitação e escrevesse o 1º de muitos livros, é que talentos inatos devem ser compartilhados tal como o conhecimento, na perspectiva de dar 1º que esperar receber 1º.
Que a semana te encante.
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