Numa publicação de informação semanal fala-se da loucura da nova “moda” das mulheres portuguesas fazerem sexo com estranhos. Bullshit! Analisemos a coisa com um bocadinho mais de bom senso e de experiência própria.
As mulheres envolvem-se sexualmente com estranhos porque parece mal envolverem-se com os conhecidos. Não parece nada bem andarmos por aí a embrulharmo-nos com o pessoal conhecido como o Sr. Jaime a quem compramos os bifes no talho, ou com o Sr. Oliveira que nos arranjou os armários da cozinha. Arranjam-se problemas desnecessários e ainda podemos ficar sem handy men o que é muitíssimo pior do que ficar sem sexo, convenhamos.
Sexo é fácil de arranjar, já um faz-tudo competente e em conta, meninas, é como uma agulha num palheiro!
A meu ver, um “acompanhante” (chamemos-lhe assim, porque prostituto soa mal) dominador das artes de bem satisfazer na cama, com bom aspecto e a quem possamos pagar para nos acompanhar àquela festa ou ao casório para o qual precisamos de chaperon, não me parece completamente descabido. Cumprem os seus papéis escrupulosamente e não chateiam mais do que o necessário.
O que causa transtorno é que nos anúncios classificados destas questões (que aparecem em catadupa aqui na coluna da esquerda) estão repletos de “mulatos abonados”, “machos grandes” e afins... É óbvio que com esta conversa, não se podem levar a lado nenhum a não ser a conhecer o vale dos lençóis e mesmo assim tem de se treinar para se poder acolher estes “apêndices” tão generosos.
Assim sendo, em que ficamos? Embrulhamo-nos com o filho do Sr. Jaime? É desconhecido q.b. e percebe de osso buco... Ou vamos abertamente para o engate para as noites? Ou tornamo-nos adeptas do speed dating?
Isto das mulheres gostarem de sexo, só nos complica a vida!
TNT