Sábado, 13 de Outubro de 2007
Nos meus tempos de Madrid, acabei por conhecer algumas pessoas fantásticas – portuguesas, claro! – que tornaram menos penosa aquela estadia no país aqui do lado. A I. – minha companheira de hotel, trabalho, aventura e muito boa disposição - tinha uma história absolutamente transcendente de amor. Toda ela brilhava quando falava do seu mais-que-tudo que tinha ficado em Portugal. Ela cintilava, a pele dela irradiava felicidade, e eu, punha-me muitas vezes a pensar, o quão boa poderia ser aquela sensação e o que seria preciso para conseguir aquilo.
Que as pessoas brilham com momentos de felicidade ou porque o seu interior é próprio de uma estrela, isso já tinha visto. Agora, uma pessoa iluminar-se por dentro e por fora sempre que fala de outra, foi a primeira vez que assisti. E confesso que assistia deleitada, não tanto às histórias que ela contava, mas acima de tudo, à forma como as contava.
Não há cremes nem plásticas capazes de dar aquele brilho. Aquele brilho – acredito piamente – só assiste a algumas pessoas. A alguns que se permitem amar sem restrições e que põem essa felicidade acima de tudo.
Às vezes gostava de ser capaz... só para experimentar... só para saber como é...
TNT
De Hailstorm a 14 de Outubro de 2007 às 09:47
Já somos dois...
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