Domingo, 20 de Janeiro de 2008
Eh pá... eu não gosto de telenovelas... não gosto e pronto! Aliás, dizer que não gosto é uma expressão simpática. A verdade é que não as suporto.
Irritam-me as brasileiras ainda mais que as portuguesas. Irritam-me os genéricos e as bandas sonoras. Cada vez que me lembro do Toy a ganir "olhos d'águaaaaaaaaa" até me revolvem as vísceras.
As histórias são sempre as mesmas, só variam os nomes e os locais.
A conversa é sempre sobre a menina pobrezinha que se apaixona pelo menino rico, salpicada por todas as tricas familiares e empresariais.
Os argumentos são de dar azia ao estômago mais resistente.
Não tenho nada contra que as pessoas vejam novelas.
O que me chateia até à morte é que o raio das novelas terminem perto da uma da manhã.
E ter de esperar até essa hora para ver o House ou o CSI, é obra, convenhamos!
Vejo que vão criar mais um canal. Generalista, parece. Mais novelas, portanto.
Também não tenho nada contra a criação de mais canais generalistas. É bom, gera mais emprego. Mas porra, tirem lá as putas das novelas!
Porque não fazem um canal só de novelas? Isso é que era! O “Sicvelas”, por exemplo! Novelas 24 horas por dia. Apenas com uns intervalinhos de vez em quando para mudar o chip de portuguesa para brasileira, de mexicana para australiana. Se há canais só de informação, por que razão não haverá um canal só de vilas faias?
Quero um canal só de novelas! Queremos novelas 24/7! Vou iniciar uma petição, pronto! É que no fundo isto também é uma questão humanitária...
TNT
Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2008
(Exercício de Escrita)
- O jantar correu muito bem, não te parece? Eu diria mesmo que foi um sucesso!
- Sim foi fantástico, somos uns anfitriões de mão cheia. Uma grande equipa!
Os convidados tinham acabado de sair e só faltava levar os cinzeiros para a cozinha. Ela estava cheia de vontade de se embrulhar com ele. Este sentimento de missão cumprida e partilha de tarefas e prazeres, tinha-lhe dado ali umas sensaçõezitas que precisavam de ser tratadas com acuidade e grande espírito voluntarioso...
Aproxima-se dele que estava de volta do portátil, puxa-o para si levantando-o da cadeira. Beija-o avidamente, passa-lhe as mãos pelo rabo apertando-o contra si. Levanta ligeiramente a perna e roça-a pelo sexo dele.
- Vou para a cama... e tu?
- Eu fico mais um bocado, quero acabar isto...
- Acabas amanhã quando acordares!
- Fico mais descansado se ficar com isto despachado...
- Ok, nesse caso vou deitar-me.
Ela dirige-se para o quarto incrédula. A memória de se comerem como coelhos em todos os cantos da casa e a toda a hora, não estava assim tão distante. “O que pode ter acontecido? Terá ele perdido o interesse por mim? Será que estou gorda, não serei já atraente? Haverá outra pessoa?”
Continuava neste turbilhão de pensamentos, numa inquietude interrogativa, quando ele finalmente foi para a cama. Teriam passado umas quase três horas. Ela permanecia acordada, em pulgas, sem sono, e sem compreender.
- Estou cheio de sono... aquilo cansou-me.
- Eu estou acordadíssima, sem sono, queres que vá para a sala para não te incomodar? É que estou um bocado inquieta...
- Não, fica aqui... gosto de te ter na cama, de te sentir aqui ao lado.
- Eu sei...
Foram as últimas palavras que trocaram...
Ela precisa de alguém que a ame. Não precisa de alguém que ame tê-la ali ao lado.
TNT