Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2008

O Plágio na Blogosfera!

Noutro dia sou avisada pela Cigana e pelo Alf que o outro blog onde escrevo – Interno Feminino – estava a ser escandalosamente plagiado por uma rapariguita com um blog no netlog. Eu e a Tsetse tratámos de reportar abuso acerca da tal plagiadora que rapidamente retirou (ou foi forçada a retirar) os ditos posts, que eram cópias integrais dos nossos textos, à excepção de uma ou outra linha, forçosamente alteradas por poderem comprometer a personagem.

Dito isto, descobrimos uma ferramenta – Copyscape – que permite localizar cópias de textos que tenham sido publicados nos blogs. Se a coisa já me tinha irritado, a partir daqui a irritação cresceu exponencialmente.

Eu até compreendo que as pessoas não tenham grandes ideias, e mesmo que as tenham, não as consigam passar para o papel. Mas “copiar”, “colar” e assinar com o nome Cristina o que foi escrito por mim, já me parece um bocadinho demais. Descubro um blog que tem cerca de 15 textos, 12 dos quais são meus!

Admito que considero isto o cúmulo da lata. Querem copiar os meus posts, façam referência ao autor! Façam um link para a fonte! Se por um lado é lisonjeador, por ser sinal de que as pessoas até gostam, por outro lado, acho altamente insultuoso. Eu também gosto muito do que o Miguel Esteves Cardoso escreve, mas jamais me passaria pela cabeça pegar num texto do autor, pespegar aqui no blog e assinar TNT. Não é a minha escrita, não são as minhas ideias e infelizmente não tenho o talento dele. Mal ou bem, escrevo sobre as minhas coisas, no meu estilo e quer se goste quer não, é original. É o meu blog.

Também não percebo como é que os leitores dos ditos blogs copiados não se apercebem que aquelas coisas não são escritas pela ditas proprietárias. Porque nas respostas aos comentários, apenas se cingem aos “lol”, “bué” e outras expressões afins. Não se defendem, porque as ideias não são delas e obviamente não têm a menor capacidade de argumentação para responder à altura, face a um qualquer ataque.

Acho que estas situações devem ser desmascaradas e proponho que as pessoas que têm blogs com posts que lhes saiam do pêlo e da alma, façam o mesmo que eu, e denunciem esta cambada de manhosos, cujo único talento é fazer copy e paste...! E já agora, entupam-lhes as caixas de comentários com os insultos que merecem!

TNT
publicado por TNT às 13:58
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Domingo, 24 de Fevereiro de 2008

Os pecados mortais

Eu, pecadora me confesso!

Sofro de gula... imensa gula... seria feliz se passasse o dia inteiro a comer... já com 200 kg e a continuar no desassossego da comida! Mas não. Obrigo-me a resistir de forma a ter alguns prazeres do palato sem comprometer os dois dígitos na balança. Embora contrarie este pecado, a verdade é que ele existe dentro de mim e de que maneira!

A preguiça também me assalta de vez em quando. Sei que poderia fazer mais do que faço... mas não me apetece! Sei que há preguiçosos, bem mais preguiçosos que eu, mas devo dizer que quando a coisa me ataca, sou capaz de ficar numa astenia quase assustadora. E mais: consigo aliar os dois pecados de forma exemplar! Comer e dormir: muito bom!

Já muito se tem falado dos pecados mortais... pecados capitais... que nos lixam e de que maneira. Já se escreveram livros sobre o tema. Grandes filmes também já foram feitos. Porém, na vida real, vejo que existe pelo menos mais um pecado deste género que nos lixa e bem, e deixa os outros especialmente lixados. A honestidade...

A honestidade, em termos personalísticos, é muito mal vista nos dias que correm. É incomodativa. Causa transtorno. Provoca situações constrangedoras. É tramada para os cínicos. É insultuosa para os sonsos. É particularmente complicada para os hipócritas. E, consequentemente, bastante nefasta para os honestos.

Quando falo em honestidade, não me refiro necessariamente à praticada pelo Abe Lincoln que percorreu não sei quantos quilómetros para devolver uns quantos cêntimos enganados num troco. Falo da honestidade como pessoas. Da coerência e consistência. Da defesa de ideais. Da argumentação face às convicções. Da coragem da assunção.

No reino actual de sonsos e hipócritas a honestidade é um tremendo pecado. Da próxima vez que se faça um filme sobre o tema, proponho que “Eight” seja o título...

TNT
publicado por TNT às 13:19
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Sexta-feira, 1 de Fevereiro de 2008

A arrogância dos ignorantes

Este país está minado de base por uma cambada de ignorantes com algum dinheiro, e que desta forma o conduzem. Os desígnios do nosso Portugal, na sua grande maioria, estão nas mãos de gente que não sabe como se faz e que, mais grave do que não saber, é não querer saber. Pensam que sabem, vão por intuição, põem-se a adivinhar e depois logo se vê. Este “depois-logo-se-vê”, expressão tão tipicamente ibérica, traz-nos muitos amargos de boca. Vejamos as seguintes situações:

Como sabem, toda a celeuma em torno da actividade pidesca anti-tabagista, surge maioritariamente porque a lei foi mal parida. É certo que não se pode fumar aqui e ali, porém, alguns locais poderão ser visitados por essa cambada de marginais que são os fumadores, se estes estiverem preparados com extractores eficazes de fumo. Erro! Os extractores de fumo não estão homologados pela legislação e o resultado é que os proprietários não vão arriscar a adquirir equipamentos que depois a pide/dgs do século XXI, mais conhecida por asae, poderá reprovar. Para além dos custos com o aparelhómetro, ainda teriam de pagar a multa. Notam aqui alguma incongruência, ou sou só eu?

Um amigo meu que é arquitecto está integrado numa equipa a concorrer para a concepção de um edifício público multi-usos. O briefing foi dado, o projecto começou a surgir, sem porém, terem todas as informações necessárias em termos de dimensões para cada área e exigências várias que a lei com certeza prevê. Digo eu que não se pode construir um consultório dentário sem uma sala de esterilização dos objectos. O clarão do óbvio é tão forte que chega a cegar. Ele, ao fazer tão descabidas perguntas, relativas às necessidades e exigências do espaço, é olhado de lado como se de um total absurdo se tratasse, querer saber como se fazem as coisas antes de as começarmos a fazer. O dono do atelier que tem a mania que sabe tudo, acha que a resposta está apenas na sensibilidade e bom-senso das pessoas e as leis que se lixem. Estão a ver o que vai acontecer a este concurso, ou sou só eu?

Quando trabalhava em Madrid, era responsável pelo marketing da empresa que em breve abriria portas em Portugal. A determinada altura tive de pedir ao departamento de design que concebesse um raio de uma caixa que pudesse conter um cd, bem como, um manual de instruções e mais umas coisitas. A caixa que seria produzida em cartão, com a imagem daquela linha de produtos, foi para trás 15 vezes! Ou porque não obedecia aos espaços necessários, ou porque não obedecia aos tamanhos de embalagem dos ctt, ou porque o cd não encaixava, ou porque sobrava espaço... enfim.... uma parafernália de elementos que os tais designers não quiseram respeitar por acharem que sabiam mais do que toda a gente. Ignoraram as directrizes e o resultado foi que ao fim de 15 tentativas depois, a caixa lá ficou pronta e a portuguesa (moi!) ficou com fama de megera exigente absurda, apenas porque essa era a forma de trabalhar deles. Fazer mais do mesmo e perder tempo sem fim numa coisa que se poderia produzir em três ou quatro dias. Esta é a maneira mais absurda de trabalhar, ou sou só eu que penso assim?

A maioria das mentalidades são terceiro mundistas. E os poucos que tentam fazer as coisas com bases estruturadas são muitas vezes dispensados das suas funções por não terem “espírito de equipa”! O “espírito de equipa” é encarado como o tão afamado tapa-buracos, e quem se recusa a começar projectos esburacados é excluído. Isto é completamente contraproducente ou são só manias minhas?

Felizmente ainda há algumas empresas com gente capaz a conduzir o barco, senão era o descalabro total de um país europeu do terceiro mundo.

Ai Portugal, Portugal, o que é que tu estás à espera? Tens um pé numa galera, outro no fundo do mar...”*

TNT

* Jorge Palma
publicado por TNT às 15:50
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