Tenho uma amiga que diz que os males dos mundo surgem, na sua maioria, por causa de mal-entendidos. Poderá ter razão, mas eu acrescentaria que é preciso vontade para dar o braço a torcer e admitir que poderemos ser a origem dos mal-entendidos.
Nas relações – sejam emocionais, sociais ou profissionais – é preciso estarmos sempre atentos, não só aos erros dos outros, mas também aos nossos. E embora tenhamos quase a certeza de que estamos certos, não devemos ter sempre certezas absolutas como aquele senhor que nunca errava e raramente tinha dúvidas.
Eu, não sendo a pessoa mais paciente deste mundo, faço-me rodear de pessoas sensatas que me abrem os olhos quando a teimosia e o orgulho me impelem a ver apenas numa direcção.
Pedir desculpas pode ser um acto de uma nobreza enorme. Mas não pode ser sistema. Que isto de andar sempre a fazer merda e depois pedir perdão, pode ser muito giro para as religiões, mas para o dia-a-dia, vão-se mas é catar!
As pessoas devem pensar primeiro e só depois falar. Devem pensar antes de fazer. Devem pensar. Que é uma das poucas capacidades que nos distinguem dos animais.
Tenho algumas expressões que me são características e que as pessoas que me conhecem as identificam prontamente. Aqui vão algumas das minhas pérolas!
Bem! É que nem um alfinetinho entra! – Quando falo em turn-offs.
Este mundo é um T0... – Porque toda a gente se conhece e se encontra.
Crianças, para mim, só a partir dos 19 aninhos. – Quando me chateiam com a conversa dos filhos.
Tipo peixinho dourado! – Gente sem memória.
Tadinho do bicharoco... – Quando gozo com alguém que se está a queixar.
Eu sei! É uma cruz que eu carrego... – Quando me dizem que tenho razão.
Nhaca! – Quando quero “papar” alguém.
Cada um tem o que merece. – Se alguém me diz que tenho sorte.
Oh diabo! Anda aí o mafarrico! – Quando algo se me apresenta estranho ou bizarro.
Que nem uma bota da tropa! – Gente estúpida.
Enjoada que nem uma pescada. – Quando estou nauseada.
Que nem um peru em vésperas de natal... – Depois de uma refeição pesada.
Qualquer trapinho, filho, qualquer trapinho... – Se eles me dizem que aquela roupa me fica bem.
Já agradeceste hoje? – Ao menino que estiver comigo na altura.
Quando a apanhei já cá estava fora! – Quando digo algo que não deveria dizer.
Outras haverá, mas não me lembro. Ficam para uma segunda parte.
TNT
As meninas têm por hábito começar a namorar mais cedo que os rapazes. Eles só pensam em jogar à bola/playstation/correr feitos estúpidos/…, enquanto que elas pensam que vão casar aos 15 anos com os seus príncipes encantados por causa da literatura Danielle Steel e dos filmes manhosos de domingo à tarde da TVI que consomem.
Consequentemente, arranjam sempre uns namorados mais velhos do que elas porque não têm outra hipótese. Apaixonam-se, constroem castelos e acham que é para toda a vida…
Pois, não é! Há umas que percebem que afinal aquilo apenas é o princípio de uma jornada. Outras ficam com os seus amores da secundária durante anos e anos. E perdem tudo o que a vida tem para lhes dar nessas idades. E que depois irão tentar recuperar fora de horas...
A adolescência/pré-adulta deve ser uma idade de experimentação. Nada de namoros prolongados. Nada de dramas ou sofrimentos. Experimentar e seguir para outra deve ser o caminho a traçar. Afinal, a fase 15-25 não tem comparação com nenhuma outra em termos de inconsciência, energia, curiosidade ou hormonas aos saltos. É a fase de aprendizagem onde se apreende algo do que se quer e, sobretudo, do que não se quer.
Dos 25 em diante, a coisa começa a clarificar-se e inicia-se o tal desejo de constituir família. Meninas, quando esta fase começar, sentem-se muito sossegadinhas porque acaba por passar! Àquelas que não conseguiram ficar sossegadas, paciência. Também, o mundo tem de ser povoado e as empresas de catering têm de ganhar algum com os casórios.
Chegando aos 30 e picos a vida fica clarinha que nem cristal! Percebe-se que afinal aquele gajo não era bem o que se queria e que as crias só ocupam espaço e tempo. O sexo não é o mesmo e muito menos com a mesma frequência, o tempo de lazer não existe, as horas de sono são uma lembrança longínqua e as contas dos colégios, uma constante mensal! As mulheres começam a acordar e a perceber que a vida tem de ser mais do que aquilo.
Quando se aproximam dos 40 voltam à adolescência no que toca à excitação. Agora com outra sapiência, paciência e ciência. A vontade de experimentar outras coisas mais interessantes torna-se irresistível. O apelo da carne tenrinha é um canto de sereia. O sexo é imperativo a par com o divertimento. A diferença em relação à adolescência é que já não há secundária, nem borbulhas, nem dramas. Selecciona-se o que é bom e esquece-se o que não interessa.
E como diz uma amiga minha “Se não me lembro é porque não aconteceu!”
TNT
My soulmate...
My precious friend...
My joy...
My magician...
My cosmic soul...
My blood...
Wherever you are, I'll always be with you.
And you'll be here. By my side. In my heart.
Not even death tore us apart.
To P.
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