Estou cansada. Tenho as pálpebras pesadíssimas a quererem cair. Mas não as posso deixar cair. Aparecem logo umas imagens pouco próprias para uma donzela imaculada. Entram sem pedir licença, as grandes doidas. Que me fazem respirar fundo. E suspirar ainda mais fundo.
Vejo-te a olhar para mim com ar extasiado. E vejo-me ali a querer que nada daquilo acabasse. Vejo-me a medir o tempo descontrolado. E depois deixo de ver. Fica só o sentir. E é aqui que as coisas se complicam. Os lábios teimam em ficar dormentes, a respiração mais difícil e o sangue passa pelas veias mais espesso do que o costume. O ar é tramado. Faz falta, embora não o queira ali a interromper. Ok, a coisa complicou-se mais. Já não quero saber do tempo. Nem de nada. Só quero que este momento não desapareça.
Cheia de calor por dentro e por fora e a sentir o teu. A tua pele… ai, ai, a tua pele. Havia muito para falar sobre os benefícios da tua pele. O toque. O cheiro. Mas não posso. Estou a trabalhar, a coisa pode descambar e isto é um open space!
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