Já estou um bocado farta da conversa do jornal da TVI e da Manuela Moura Guedes.
Que toda a gente normal detestava o jornal de sexta-feira e daquela frase de abertura absolutamente prepotente “Boa Noite! Eu sou a Manuela Moura Guedes e este é o Jornal Nacional” ninguém pode negar. Que as pessoas já enfiavam nas suas orações o pedido sublimado para que aquilo acabasse rapidamente e que acabasse rapidamente o sofrimento de toda a gente que era obrigada a trabalhar com a apresentadora, também acredito. E que as noites de sexta-feira estão mais limpas também acredito.
O que eu não acredito é que aqueles que a detestam e detestam o seu jornal e linha editorial – e quando falo em linha editorial, peço perdão aos meus antigos professores de jornalismo pela heresia – defendam a situação como se a coisa tivesse algum tipo de qualidade. Até deviam estar a rezar a todos os santinhos por ela não poder continuar a envergonhar a classe.
Das várias opiniões mais esclarecidas que tenho ouvido contra a senhora em questão é que ela não pode e não deve, enquanto pivô de um jornal televisivo, emitir opiniões.
Não estou completamente de acordo...
Por esse mundo civilizado fora existem vários telejornais diários com modelos editoriais. Até em Portugal existe! Pasmem! O que se passa é que os apresentadores destes jornais são pessoas que eu podia apresentar à minha avozinha que já lá está sem ela me dizer “minha querida, cuidado com as companhias...”.
O Jornal das Nove da Sic Notícias é disso exemplo. Eu podia perfeitamente levar o Mário Crespo a conhecer a minha avozinha. Que o jornal apresentado por este senhor não tem as audiências dos jornais da TVI também é verdade. Porque a ele faltam-lhe algumas características que a D. Manuela Moura Guedes tem: a histeria, a má-criação, o semblante enlouquecido e, já agora, para ser má-língua, uma série de plásticas mal sucedidas e umas injecções de Botox.
Quanto à decisão daquele programa ser retirado da grelha: eu não sou vossa secretária e por isso não vou fazer o trabalhinho de casa a não ser que me paguem, que isto a vida não está para graças e borlas. Mas vão lá aos arquivos ver o que se passou quando a Prisa negociou a compra da Media Capital ao Miguel Pais do Amaral. (Ah, é verdade, Pais é com i e o senhor já o disse diversas vezes). Qual foi a primeira medida que os espanhóis tomaram? Alguém se lembra?
Eu até me lembro, mas sou suspeita por ser colaboradora do Grupo. Mas será que mais ninguém se lembra? Ou não dá jeito?
T.P.C.: Pensar por nós e questionar o que nos dão a comer.
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