De acordo com a Nespresso, deus é subornável, sim senhor.
Para quem ainda não viu o anúncio, a trama é qualquer coisa como isto: George Clooney acaba de comprar a sua máquina Nespresso. Ao sair da loja, cai-lhe um piano em cima – muito comum nos dias que correm – e em seguida depara-se com deus, magistralmente interpretado por John Malkovich. George Clooney riposta ao dizer que acha que a hora dele ainda não chegou e deus diz que se pode arranjar qualquer coisa, olhando babadamente para a máquina de café. Na cena seguinte George Clooney está vivinho junto à loja e sem a bendita máquina.
E quem diz máquinas de café, também diz quilos de robalos. Mas deixemos estes assuntos para depois, se bem que podemos aferir que deus podia ser perfeitamente ministro de um qualquer governo português ou, ainda, administrador do BPN.
Não sou crente. Em qualquer religião. Nem tampouco sou crente em quem crê. (Chiça, que aliteração!) Conheço muito boa gente que vai a Fátima e reza todos os dias e que depois rouba em lojas, engana a mulher e outro tipo de transgressões aos mandamentos e pecados instituídos.
Porém, há religiões mais ‘honestas’ que outras. Sabe-se logo ao que se vai. As IURD e afins são disso exemplo. Prometem um pedacinho de céu. Em contrapartida, paga-se. Em dinheiro. Cash. Pilim. Massa. Guito. É fácil: paga-se e tem-se um pedacinho de céu.
Com outras religiões mais conservadoras - onde não se canta, não se bate palmas ou se atiram para o chão em êxtase – e menos abertamente mercantilistas, a coisa é mais complicada. Nunca se sabe muito bem como é que vai ser. Para se ter a tal horta no céu tem de haver arrependimento dos pecados. E esse arrependimento tem de ser explicitado aos senhores de batina. Não há confissão, não há salvação.
E quem é que na verdade se arrepende realmente dos seus pecados? Deves!
Cada vez que se lembram dos óculos Prada que gamaram no El Corte Inglés que eram tão caros e dão tanto jeito… ou dos orgasmos que têm quando pulam a cerca… de repente, não me parece que o sentimento mais predominante seja o arrependimento, mas…
Em épocas de Natal não faz bem nem mal pensar um bocadinho no que andamos a fazer na vida. Porém, há pessoas que não sendo crentes, nem sabendo onde são as igrejas, pegam numa carrada de anjinhos do Exército de Salvação e decidem dar do seu bolso presentes a quem não os iria ter.
E é neste tipo de fé que me apraz acreditar.
Sousa Cintra no seu melhor:
“Pedro Santana Lopes é o melhor presidente da Câmara de Lisboa desde o Marquês de Pombal”
Vamos lá saber quem se saiu melhor!
Na madrugada de 10/08/08, elementos do blog 31 da Armada subiram à varanda dos Paços do Concelho - Câmara Municipal de Lisboa - e substituíram a bandeira Municipal pela bandeira azul e branca da Monarquia.
Actualização a 01/09/09 - Esta sondagem terminou a 31/08/09 e contou com 220 participações. Ver resultados aqui...
A Gripe A já se começou a propagar directamente em Portugal.
Embora sejam apenas dois casos de contágio directo, não me parece completamente descabido tomar algumas medidas de precaução.
Lavar as mãozinhas várias vezes ao dia nunca fez mal a ninguém e agora mais do que nunca.
Usar máscara? Eu já comprei, antes que esgote!
Imagem retirada de vida-em-cena.blogspot.com
Não tendo filhos, não me excluo da sensação de indignação e perplexidade provocada pela verborreia desconexa e a roçar a perfeita loucura desta senhora a quem todos nós pagamos o ordenado.
Não consigo classificar se o que me choca mais é o chorrilho de cariz sexual absolutamente despropositado e de exposição nada profissional, se a arrogância da sujeita ao sacar dos seus galões e pergaminhos perante a escolaridade dos pais dos seus alunos.
Num país em que abundam doutores e escasseiam técnicos, esta senhora que se auto-intitula de senhora doutora não saberá que doutores são médicos ou doutorados? Não saberá do alto da sua douta formação académica que “amiguíssimos” é uma palavra inexistente no vocabulário português?
Quando andava na faculdade (privada) tive um professor de Sociologia Geral e do Trabalho, um fascista de primeira água, que se irritava solenemente com a entrada tardia dos alunos num curso de horário pós-laboral. “Meus senhores” – dizia ele – “ou trabalham ou estudam!”. Ao que eu lhe respondi: “Pois é professor, mas depois quem é que lhe pagava o ordenado?”.
A arrogância dos medíocres foi coisa que sempre me revoltou as vísceras. Quem é realmente bom não precisa de expor frequentemente o seu valor. O valor grita muito mais alto do que qualquer argumento ou frase. Principalmente, quando os interlocutores têm 12 anos e pouca capacidade de resposta, como é natural!
Confesso que a conversa que conta a história do rompimento do seu hímen é assaz esclarecedora: a loucura é hereditária! Já a mãe da senhora era louca e o sangue foi mais forte que o percurso académico.
Que os professores falem de sexo nas aulas, não me choca nada. Que falem de sexo de forma completamente desconexa com linguados e afins à mistura, mete-me nojo e pena.
Bem sei que para além de lhe pagarmos o ordenado temos também de lhe pagar o internamento numa instituição psiquiátrica. Mas vá lá, é a bem da nação!
(ver reportagem)
TNT
Por razões pessoais, esta é uma altura do ano particularmente difícil para mim. É assim todos os anos e há mais do que gosto de me lembrar. A meio de Fevereiro entro em espiral descendente e só consigo escalar lá para meados de Março.
Este ano, as coisas estavam diferentes. Pareciam mais animadas. Parecia mesmo que não ia entrar em parafuso. Mas enganei-me... há sempre uns queridos e umas queridas que me lembram que ainda não chegou o tempo de conseguir passar esta temporada de forma, se não feliz, pelo menos tranquila.
Provavelmente, os egoísmos acontecem durante todo o ano. Provavelmente, é nesta altura que os sinto mais profundamente. Provavelmente, as pessoas são sempre mesquinhas e agarradas aos seus próprios interesses. Provavelmente, nos restantes onze meses do ano não lhes ligo nenhuma.
Por agora... deixem-me em paz. A sério! Têm cerca de 335 diazinhos para me darem cabo da vida, anualmente. Peço umas tréguas nesta altura, pode ser? Que venham os capacetes azuis! Obama, by all means, save me from this mob!
TNT
Gosto muito destes congressos, perdão, convenções de partidos. São sempre uma animação, pejados de surpresas mais ou menos esperadas. Um verdadeiro bálsamo para um fim-de-semana de ressaca.
Caso 1 - Joaninha voa, voa...
Oh Joaninha, então a menina não sabe que não se pode ter sequer desejos secretos de maior visibilidade que o líder máximo, perdão, coordenador? Que a menina seja podre de boa e fique muito bem na tv, ninguém pode negar. Mas a sede de protagonismo é capaz de a ter lixado. Se a sua perspicácia de bota da tropa fosse equivalente à sua beleza talvez não tivesse de ser corrida. Assim é uma maçada... Vai aparecer muito menos, o que é uma pena. Que eu acho que a Joana fica bem em qualquer lado, desde que não fale muito. Uns sorrisinhos e uns olhares pestanudos são mais do que suficientes para pôr uma sala a salivar. O excesso não fica bem a ninguém.
Caso 2 - A mascote
O Gil Garcia... Ah, o Gil Garcia. Até gostava de o ter lá em casa com um remote control. Para me fazer rir, de vez em quando. Com um botão de on e off para poder ligar e desligar sempre que quisesse. Porque o humor é tão flagrante que pode cansar os abdominais. Com certeza que o Gil era aquele que fazia rir toda a gente no liceu, não era? Como é que eu hei-de dizer isto, caro Gil, sem ser assim muito a seco? Já sei... O Gil é completamente passado dos carretos! Então acha normal dizer que um partido com tantos pergaminhos democráticos tem problemas com democracias internas? Que um partido que luta pela indiscriminação é, afinal, discriminatório? Eu, se fosse a si, fazia uma plástica e emigrava. Mas veja lá para onde emigra. Nada de locais tão democráticos como o seu partido! Nada de Coreia do Norte, nada de Irão, e nem sequer se atreva a chegar-se a Gaza. É que mesmo com uma plástica nem toda a gente é tão doida como o senhor. E poderá ser rapidamente reconhecido pelo seu discurso desconcertante. Como no caso 1, recomendo-lhe vivamente que fique caladinho. Mas, pelo sim pelo não, da plástica não deveria prescindir.
Caso 3 - Francisco (Jong Il) Louçã
Ai, as cabalas. Ai, o Darwin.
Querer comparar o BE a Darwin ou a Huxley já é um exagero, não lhe parece? Já é um insulto, não acha? Para poder dizer estas coisas ao país o menino já devia ter feito alguma coisa na vida, não? Que isto do contra-poder é muito giro e muito confortável, mas fazer que é bom, é o fazes!
O discurso salpicadíssimo de citações. O tom coloquial. Mas caro Chico... daí até chegar às solas dos sapatos de Obama ainda vai um longo caminho. Talvez ainda tenha de nascer mais umas três ou quatro vezes. Não pagamos, não pagamos? Ai pagam, pagam!
Pois é, caro Chico, os seus colegas ainda me fazem rir. O senhor, nem isso consegue. Talvez me dê apenas alguma azia. Pois, acho que é isso... azia.
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Retiro o que disse. Afinal fez-me rir. Ao dizer que para o país se desenvolver é preciso diminuir a carga horária laboral para 35 horas semanais e aumentar as regalias dos trabalhadores. Um sentido de humor tortuoso, mas...
TNT
. Importa-se de repetir?? -...
. Qual foi o melhor 'esmiuç...
. Medo...
. Prefiro recordar esta sen...