Quinta-feira, 15 de Março de 2007
Quem me conhece sabe que me preocupo com algumas questões ambientais. Embora não tenha filhos nem planos para os vir a ter, preocupam-me as alterações climáticas, a qualidade do ar, as pandemias e todos os males provenientes do progresso desregrado e da indiferença a Quioto.
É que não é preciso esperar pelas gerações seguintes para sentirmos que algo já está a mudar! Senão, vejamos...
Noutro dia recebi um convite para um almoço. Nada mais normal! Um almocito, coisa inofensiva, nada de especial... Minha questão imediata, “ai, o que é que vou vestir?”. Quando me apercebo do disparate que tinha acabado de me passar pela cabeça, fico muito, muito preocupada. Das três, uma. Ou estou demente, ou estou doente, ou é da qualidade do ar que ando a respirar! Não vejo mais nenhuma alternativa... Porque senão porque estaria eu preocupada com a vestimenta para um almoço? Eu, a rainha dos trapinhos, a Imelda Marcos do Ocidente?
Sempre fui muito segura, senhora do meu nariz (e que narizinho lindo!) e nunca me lembro de ficar à toa com parvoeiras deste género.
Só posso concluir que o amigo Al Gore tem razão e de facto já estamos todos condenados! Anda algo no ar e eu sou uma das vítimas...
TNT