Sobre o debate entre Manuela Ferreira Leite e Jerónimo de Sousa não tenho muito a dizer a não ser que foi comparável a uma lamela de Lorenin. Posto isto, vamos ao debate que me fez delirar: Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas.
Começo por dizer que não nutro especial simpatia por nenhum deles. Porém, o Paulo Portas superou-se.
Acredito que tenha tirado a senhora do sério ao insistir chamá-la de “ó Dra. Manuela, ó Dra. Manuela!”. Ela só devia pensar: querem lá ver este pirralho a tratar-me com esta familiaridade toda? Logo a mim, uma senhora tão séria, respeitável e cheia de pergaminhos? Se bem que o meu irmão naquele programa onde fala todas as semanas faz estalar o verniz todo e, assim, como é que alguém me pode respeitar? Bom... e andar de braço dado com o Alberto João também não abona nada a meu favor, mas teve de ser...
A determinada altura e a propósito da ‘asfixia democrática’ na Madeira, Paulo Portas refere que um debate como aquele que estavam a ter seria impossível naquela região. Ao que a senhora responde: “ó Dr. Paulo Portas, e sabe porque é que é possível termos este debate aqui? Porque eu impus, porque eu impus...” Ele, não a deixando terminar a frase digna dos maiores valores democráticos ocidentais, sai-se com esta: “ó Dra. Manuela, em democracia não se impõe nada!”.
Pimba! Touché!
Independentemente de não simpatizar com a personagem Paulo Portas tiro-lhe o chapéu a esta e outras tiradas que teve ao longo do debate. Combateu o cheiro a mofo com o melhor ambientador que o dinheiro pode comprar. E, já agora, também concordo com ele no que respeita ao Rendimento Mínimo Garantido. Fiscalize-se convenientemente, faça-se cortes em conformidade e, a quem realmente precisa, seja distribuído parcialmente em géneros.
TNT