Sábado, 27 de Junho de 2009

Prefiro recordar esta senhora...

 

Farrah Fawcett

 (1947-2009)

 

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Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2009

Um mês de férias...

Por razões pessoais, esta é uma altura do ano particularmente difícil para mim. É assim todos os anos e há mais do que gosto de me lembrar. A meio de Fevereiro entro em espiral descendente e só consigo escalar lá para meados de Março.

Este ano, as coisas estavam diferentes. Pareciam mais animadas. Parecia mesmo que não ia entrar em parafuso. Mas enganei-me... há sempre uns queridos e umas queridas que me lembram que ainda não chegou o tempo de conseguir passar esta temporada de forma, se não feliz, pelo menos tranquila.

Provavelmente, os egoísmos acontecem durante todo o ano. Provavelmente, é nesta altura que os sinto mais profundamente. Provavelmente, as pessoas são sempre mesquinhas e agarradas aos seus próprios interesses. Provavelmente, nos restantes onze meses do ano não lhes ligo nenhuma.

Por agora... deixem-me em paz. A sério! Têm cerca de 335 diazinhos para me darem cabo da vida, anualmente. Peço umas tréguas nesta altura, pode ser? Que venham os capacetes azuis! Obama, by all means, save me from this mob!
 

TNT

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Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2007

Memórias de fim-de-semana...

Irritam-me solenemente aquelas pessoas que por se sentirem inferiores, fazem questão de humilhar os outros sempre que podem. Creio que esta é a forma de se sentirem melhores e superiores.

Lembro-me que quando andava no liceu, fazia parte do grupo dos ditos populares. Lembro-me que as miúdas mais giras eram as mais descontraídas e falavam com quase toda a gente.
Lembro-me que as mais feiinhas e inseguras não falavam com ninguém exterior ao grupo, andavam sempre de nariz no ar e gozavam com quem as fosse cumprimentar, como se os outros nem dignos fossem de lhes olharem para a cara.

Pensei que estas memórias tinham ficado no liceu. Porém, não...

As mais mal-dispostas, mais amargas e mais não-comidas, continuam a ter os comportamentos que já tinham. Tratam mal as pessoas e sempre que podem achincalhar o próximo, lá estão elas prontinhas. Como se tivessem mais créditos assim. Como se alguém gostasse mais delas assim. Como se alguém lhes pegasse, como se alguém algum dia, se lembrasse de as comer, com este feitiozinho.

Eu sou snob. Todos os que me conhecem, sabem.
Sou snob em relação a gente estúpida que não quer evoluir, a gente rasca e a gente falsamente moralista.
Sou snob em relação àqueles que se armam em progressistas e em modernos e depois criticam comportamentos menos ortodoxos.
E snob me confesso, em relação a gente má, inferior e amarga.

Tenho dito!

TNT
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Terça-feira, 9 de Outubro de 2007

O peso das palavras

Quando se diz algo importante a alguém temos de ver que estamos em Portugal. E que as palavras têm pesos diferentes em diferentes línguas. Dizer “Te Amo” em brasileiro, não tem muita importância. Dizer “I Love you” em inglês tem a mesma importância do que se dissermos de uma saia nova. Porém, dizer em português que se ama alguém, temos de convir que a coisa custa a sair. E para sair – na maioria dos casos – é mesmo verdade!

As palavras – pelo menos para as mulheres – têm imensa importância. Na generalidade, as mulheres alimentam as suas emoções de palavras. De palavras ouvidas. De palavras lidas. De palavras escritas. E acima de tudo, de palavras sentidas.

Há homens que utilizam sempre as mesmas palavras para mulheres diferentes. Acham que assim têm sorte. E acredito que tenham, até ao dia em que elas descobrem que afinal são uma mera repetição que perdura desde a adolescência. Dizem que são nossos para sempre, chamam principezza à mulher e à amante que é para não haver confusão, dizem que querem ter um filho nosso... enfim balelas!

Depois há os que dizem que finalmente tiveram uma epifania connosco, que não tinham a noção do que era uma relação verdadeira e que de repente viram a luz e praticamente querem converter-se a esta nova corrente em busca da verdade e da essência. Descobrem é sempre uma nova luz na nova relação. Não sei como não ficam encandeados com tanto brilho! Ah! Deve ser porque a luz da relação anterior, de repente, se transforma em trevas.

De minimais repetitivos aos ofuscados, passando pelos dissimulados e iludidos, todos eles enganam e acima de tudo, enganam-se. Escorregam nas palavras do amor como se de dejectos caninos se tratassem.

E depois admiram-se que as coisas comecem a cheirar mal!

TNT
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Quinta-feira, 12 de Julho de 2007

Não Sou o Único

Tenho tido muita sorte com os homens que têm passado pela minha vida!
 
Como já referi outras vezes noutros posts e noutros blogs, tenho tendência para escolher sempre pessoas talentosas, fantásticas, com um sentido de humor fora do comum, com uma infinita paciência para aturarem as minhas loucuras, inconstâncias, oscilações de humor e com uma capacidade enorme de me amarem, muitas vezes sem o retorno que mereciam.
 
Mas eu sou assim e eles sabem que sou e se calhar é por isso que me acham mais graça!
 
Houve um que me aturou mais tempo que os outros, que teve mais capacidade para levar com a minha frieza durante mais tempo e por isso tem obviamente de ocupar um lugar especial na minha vida e no meu coração.
Hoje em dia somos amigos especiais, não confidenciamos certas coisas como os nossos engates, aventuras, paixões e amores, porque não cai bem. Confidenciamos outras mais ou menos importantes, conforme os pontos de vista. Eu sei que sou importante para ele e ele sabe que é importante para mim e isso chega-nos.
 
Tenho falado da minha vida privada várias vezes sem aflorar nada de muito privado. Para mim é mais privado falar daquele olhar ou daquela música, do que propriamente falar de uma noite de sexo desvairado. Cada um tem a sua noção do que é importante e privado.
 
Ontem foi o lançamento da biografia do Zé Pedro na qual eu tive o máximo prazer em participar e agradeço e congratulo desde já a minha “cunhadinha” a escolha tão cuidada dos pormenores. Vejo no entanto que mais uma vez não consegui falar da história que vivemos. Consigo falar das nossas noites de loucura, dos copos, mas nunca, jamais, conseguirei falar da nossa cumplicidade, dos sorrisos idiotas e do enorme orgulho que temos um no outro.
 
É demais para pôr em livro! São pormenores que ficam só para nós e para quem partilhou a nossa vida em comum que durou, como costumo dizer, cinco anos oficiais e mais dez, oficiosos.
 
Leiam o livro que vale a pena conhecer alguns pormenores de uma vida de uma pessoa fantástica com quem eu tive o privilégio de partilhar algum tempo.
 

“Não sou o Único” de Helena Reis, Editora Presença

 

TNT

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Segunda-feira, 7 de Maio de 2007

Ou há moralidade...

Tenho visto alguns posts em alguns blogs que se referem abertamente à minha forma de estar na vida. Ou melhor, referem-se aos relatos por mim expostos nos meus blogs (os conhecidos... este e o rosa).

Escandalizam-se com a minha sinceridade, chocam-se com o meu sentido prático, esgotam aquelas cabecinhas com questões que não compreendem.

E quando vamos consultar os perfis, verifico com tristeza que invariavelmentne andam ali pelo quarto de século.

Sei que a minha geração tem problemas com a moralidade. Que tem. Fomos muito à frente, ainda este fim-de-semana me disseram isso. É a geração dos excessos, das experiências, das loucuras e viagens. Do brilho, do divertimento, da lantejoula e da bola de espelhos. Da beleza, do sexo, das festas e da música. E eu, a tudo isto assisti, tudo isto acompanhei com honras de primeira fila e lugares vip.

Será então que esta geração morna dos 25 tem arcaboiço para se assumir como o bastião da moral? Qual moral? Qual ética? A do egoísmo? Do egocentrismo? Da avaliação numérica de princípios? What da fuck...?

Será que sou imoral porque me explico claramente e chamo aos meus domínios quem quero? Será, por oposição, moral andarmos a enganar-nos com tangas de jogos? Ou será que todos estes juízos de valor surgem de uma enorme dor de cotovelo, de uma inveja desmesurada acompanhada de uma nostalgia azeda de um passado que nunca tiveram? É que com esse tipo de abordagem, para além de não terem histórias fantásticas passadas como eu tenho, terão também um futuro ensombrado por tamanha amargura precoce... Ah pois é! E já agora umas rugas a mais também... em compensação, eu cá, tenho uma pele óptima de tanto me divertir!

Este texto é destinado a uma maioria. Felizmente que há excepções. Sei bem que as há! Conheço-as. Mas infelizmente a generalidade é assim: mal disposta, moralmente enjoativa, precocemente azeda e muito provavelmente, mal comida... E esta última, diz que é muito difícil de se ultrapassar! Diz que sim...

TNT
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Sexta-feira, 27 de Abril de 2007

Reality check!

Sou sincera demais. Já percebi isso. Já cheguei a essa conclusão há anos atrás. Mas tenho muitas dificuldade em deixar de ser. E acreditem que já tive mil e uma provas que deveria ser mais contida, mais enigmática, mais misteriosa e mais mentirosa. Mas a coisa para mim não é fácil.

Embora eu pespegue com a informação que considero necessária, quiçá mais do que necessária, aos homens que me rodeiam, eles nunca sabem o que hão-de fazer com ela. Não sei se por ser demais, se por ser demasiado diferente, se por eles acharem que só estou a armar aos cucos e que afinal sou uma sonsa acabada de sair das berças, não sei. Só sei é que digo, que explico, que exponho e nada é apreendido.

Porque eu digo que sou fria e distante. E isto não é apenas uma frase para causar qualquer tipo de impacto junto a um grupinho de góticos pálidos. Eu sou realmente fria e distante! Porque eu tenho sempre muitas solicitações. Eu não digo isto para acharem que sou a maior e toda a gente me quer e tal e tal. A minha vida é um desassossego permanente cheia de acontecimentos e gente all over. E finalmente que vivo rodeada de homens. Acham que digo isto porque me dá um ar irreverente. Fashion. Mas depois a crua realidade é mais dura do que se poderia supor!

O que fazer nestas situações? Dizer menos? Não dizer de todo? Esperar que as pessoas apreendam os meus estados de alma e que vão batendo com a cabeça nas paredes até aprenderem? Não sou adepta desse método. Se existem instrumentos que facilitam a aprendizagem, porque não usá-los?

Se com briefings, as coisas já são difíceis, imaginem o que seria levarem com o impacto da surpresa!

Check, please!

TNT
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Segunda-feira, 16 de Abril de 2007

Uma História de Amor...

(resposta a um desafio interessante...)

- Pode arranjar-me um upgrade? É que não me ajeito a comer de pauzinhos...
- Não me digas que ainda não aprendeste? Oh Ana... tão moderna tão sofisticada e é isto...!
- Não aprendi nem aprendo! Quero lá saber disso... e depois já tenho pauzinhos na minha vida que cheguem!
- És uma louca e nunca te ficas. Por essas e por outras é que gosto tanto de ti...
- Oh Zé Pedro, sabes bem que tenho umas mãos que parecem uns pés, não tenho jeito nenhum para “lavores”. Foste tu que me ensinaste a fazer laços direitos, lembras-te?
- Claro que me lembro, nem queria acreditar... eras mesmo pequenina. Tão querida, tão gira, tão esperta e viva e tão ingénua e ávida ao mesmo tempo... E eu, dei cabo de ti, estraguei-te, dei-te cabo da vida...
- Não deste nada, deixa-te disso. O que fizeste foi esclarecer-me. Foi abrir-me os olhos logo cedo. Assim poupaste-me a bastantes dissabores, acredita, e quem sabe a alguns divórcios! Fizeste-me ver que o amor é bom, desde que não se ame. Mostraste-me que a desilusão é sempre grande quando se espera muito. Não vejo nada de mal nisto...
- Sim, mas nunca mais amaste... nunca mais te deste...
- Ok, é verdade, mas isso não é necessariamente mau. É verdade que depois de ti, construí um bloco de gelo à volta do músculo cardíaco. Indestrutível até hoje, mas...
- ...mas isso é muito mau, não percebes? Eu cortei uma parte da tua vida que tu devias ter vivido na plenitude.
- Para amor, chegou-me o teu. Foste o meu príncipe. Não encantado, porque não acredito em contos de fadas. Mas um príncipe, na mesma...
- Então porque é que nunca quiseste casar comigo??
- Porque gostavas demasiado de mim... e porque gostava demasiado de ti...
- Desculpa?? Não percebo!...
- Eu sei que não percebes. Gostavas demasiado de mim para perceber. Tu sempre disseste que eu te ia deixar. Quanto mais não fosse, por causa da nossa diferença de idades. E talvez tivesses razão. Ou talvez eu não seja mulher para casar. Ou talvez eu não merecesse o teu amor. Ou talvez eu te respeitasse demasiado para considerar o teu pedido! Já pensaste que nunca me quis casar contigo, por te admirar demasiado? Por te respeitar como nunca respeitei nenhum homem...? (nem voltei a respeitar, agora que falamos nisso). E sabia que te iria fazer sofrer mais tarde ou mais cedo, enquanto gostasses assim de mim. Sei lá, olha nunca sei muito bem quando penso nisto. E quando me perguntam nunca sei muito bem o que responder. Mas vivemos uns anos fantásticos! E é preferível termos estas recordações, não te parece? Por isso, agora podemos estar aqui de mão dada, em vez de nos olharmos de lado quando nos cruzamos na rua. Muito melhor, mais civilizado, mais primeiro mundo, definitivamente!
- Nem nunca tive a noção que tinha sido o teu “príncipe”...
- Pois é, fica sabendo que foste. Tens um pódio só teu. Não estás em primeiro nem em segundo lugar. Estás sozinho nesse pódio e por isso nunca serás destronado. Hein, já viste a tua sorte?
Humm... este sashimi está divinal, não achas? Está mesmo a saber-me bem!
- Não mudes de assunto... se bem que, estou sem palavras...
- Nesse caso... vamos apreciar estas iguarias nipónicas e sonhar que estamos em Tóquio. És um chato! Nunca quiseste viajar comigo... só querias era freakalhices de caravanas pelos campos fora, e as estrelas e mais não sei o quê... e eu em Nova Iorque alone by myself! O que eu queria era néons e monóxido de carbono e tu só me falavas dos encantos telúricos. Seeeca!
- Era o amor! Ali a dar-me forte e feio!
- Ai Zé Pedro isso não era amor, era uma chatice, tem paciência...
- Só tu é que me dizes essas coisas. As outras ficam todas contentes!
- És um palhaço... Não me venhas falar das outras! Não há comparação sequer, hello?? Achas normal estares a falar das outras nesta altura do campeonato? Ou já te esqueceste porque é que nos separámos...? Eu não! Não me irrites que fico cheia de azia!
- Oh Anita, não era nesse sentido, não fiques assim... Mas tens razão, não torno a dizer estes disparates...
- Acho bem... tenho pouca paciência para parvoeiras.
- (...)
- A verdade é que me consegues enervar como ninguém. E magoar também. Se outro qualquer me falasse assim, entrava-me a 100 e saía a 200. Contigo, fica cá e dói e mói e corrói. Tu nunca terás a noção, nunca! Sempre disseste que eu era fria e distante e dura e sei lá mais o quê, mas nunca percebeste que era para me proteger. Eu tinha de me proteger. Senão, não sei o que seria de mim... Que merda! Não me apetecia nada estar a recordar estas coisas, que chatice. Nem devíamos ter vindo jantar, é sempre a mesma coisa! Tu não resistes e eu não suporto...
- Pois... eu fiz-te mesmo mal. Ao fim destes anos todos e ainda ficas assim.
- É verdade, sim! Fizeste! Pronto, fizeste! Está feito! Mas temos de ver o lado positivo da coisa. Se não fosses tu, provavelmente eu não escreveria a cascar nos homens! Não teria nada para exorcizar! Assim como assim, vou divertindo e acalmando algumas almas mais inquietas! Temos de tentar sempre tirar o melhor partido das situações, sí cariño?
- Pronto! Concedo!
Café, vais querer?
- Eu passo-me contigo realmente... Ao fim de quase vinte anos e não sabes que não bebo café? Só ao estalo!
- É para te irritar... tontinha!
----
- Brrr está imenso frio cá fora. Vamos embora, também já é tarde. E estou gelada, chiça, está mesmo frio!
- Anda cá que eu te aqueço...
- Bom, já estivemos a falar melhor... mas estou mesmo gelada, dá cá o braço vá, que assim não se vão as virtudes!
- Sabes que és a mulher que qualquer homem sonharia ter ao lado...
- Sabes que és o homem que qualquer mulher sonharia ter ao lado...
- Amo-te...
- Eu também...
- Fica bem. Cumprimentos ao Miguel...
- Tu também. Cumprimentos à Joana...

TNT
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Sábado, 14 de Abril de 2007

Aaaaai a p*** da minha vida!

Ontem, em mais uma noitada, depois de um jantar com uma amiga de sempre, flirt q.b. no restaurante (quando nos juntamos não resistimos), ir ter com mais amigos ao La Moneda, fui finalmente ao meu bar de sempre.

Uma vez lá e depois de uma série de fait divers e de umas quantas sms revitalizadoras, reencontro um velho amigo do meu universo de jogos. Falamos de relações passadas e presentes. Ele diz que eu sou doida, rimo-nos durante um bocado e pergunta-me se já conheço a casa de um amigo comum, que é muito gira e tal. Digo-lhe que não, que não conheço e que dificilmente irei conhecer. Que a namorada dele me odeia, já se sabe como é...

Ele concorda, diz que a ex-mulher dele também me odiava. E acrescenta neste tom: tu és como nós, comportas-te como nós, mas és muito feminina. Elas não suportam isso. Passas tantas horas como nós a jogar, gostas de coisas que mais nenhuma mulher gosta e tens os mesmos problemas com os homens que nós temos com as mulheres: não tens pachorra para parvoíces, não lhes dás a atenção que eles querem ou precisam, sais com os teus amigos sem eles, fazes coisas estranhíssimas, deixas os gajos agarrados porque te apetece viajar sozinha, and so on...

Eu fiquei estarrecida. Lendo aqui preto no branco (estou a escrever no word) consigo ver que tudo isto é verdade... e muito mais. Mas ouvir estas coisas todas de uma vez da boca de um amigo homem, é um bocadinho constrangedor. Não me parece que as características apontadas sejam tipicamente masculinas. Tenho a certeza que outras mulheres têm este tipo de problemas e preferências, mas...

Querem lá ver que tenho aqui o cromossoma Y a espreitar? Ou serão eles que estão a ficar desmesuradamente mais femininos?

TNT
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Segunda-feira, 2 de Abril de 2007

Sempre a Aprender...

Noutro dia estava eu no meu bar de sempre com amigos de sempre, quando recebo um telefonema de um rapazinho a quem eu acho muita graça, a dizer que ia lá ter e tal. Pois com certeza, que venha...
Quando chegou, eu estava lá já só com um amigo a quem o apresentei. Passado um bocado esse amigo saiu e depois veio outro que se sentou connosco.

O meu rapazinho acabou por se ir embora amuado e tal...

Ficando lá eu e o outro amigo, começamos a falar das dificuldades que tenho sempre, em relação aos homens confiarem em mim... “Mas ele não te conhece, não sabe que te dás com homens, não sabe que trabalhas com homens...?” Claro que sabe! E sabe mais ainda! Ele é primo de uns amigos que me conhecem de adolescente, quase...! E é amigo de infância de uma que conhece aquela história de Londres. “Ah ok... ele sabe então as outras coisas também... pois, assim é difícil!”

O meu passado amoroso é recheado de histórias dignas de argumentos cinematográficos. Por acaso vivi com um músico muito conhecido em Portugal, por acaso tive um affair com outro mundialmente conhecido, por acaso tive aventuras fantásticas com pessoas fantásticas e algumas delas também famosas, por esse mundo fora. O que o meu amigo comentava é verdade: “...tu não tens mais aventuras que as outras pessoas, tens é aventuras com pessoas mais conhecidas. E isso traz muita insegurança ao comum dos mortais. É como se tivesses andado com o Steve Jobs e agora estavas aqui comigo. Isso para os homens é complicado! Nós temos de ser sempre os melhores da nossa rua!”

A questão é que mesmo que eu não lhes conte, acabam sempre por descobrir de uma forma ou de outra. Porque é o amigo da amiga e o primo do vizinho e o cunhado do senhor do talho e o raio...! Eu não ando por aí a divulgar as minhas histórias, mas se calha perguntarem-me se já fui casada (e acreditem, toda a gente pergunta...), eu digo que não, que fui vivente. E se perguntam o que é que ele fazia e eu digo que é músico, pronto, já está! A partir daí vem a curiosidade e é um pulinho para se chegarem a trinta mil outras histórias.

Às vezes, as vidas diferentes tornam-se ameaçadoras aos olhos dos outros.

Mas será possível que tenhamos de fingir que tivemos uma vida igual a toda a gente para os outros esquecerem as inseguranças? Será que as pessoas que queremos nos merecem esses sacrifícios? Ou será que elas próprias têm de crescer e aprender a viver com as bagagens de cada um?

Que dor de cabeça! Isto das relações dá cabo de mim...

TNT
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