Não tendo filhos, não me excluo da sensação de indignação e perplexidade provocada pela verborreia desconexa e a roçar a perfeita loucura desta senhora a quem todos nós pagamos o ordenado.
Não consigo classificar se o que me choca mais é o chorrilho de cariz sexual absolutamente despropositado e de exposição nada profissional, se a arrogância da sujeita ao sacar dos seus galões e pergaminhos perante a escolaridade dos pais dos seus alunos.
Num país em que abundam doutores e escasseiam técnicos, esta senhora que se auto-intitula de senhora doutora não saberá que doutores são médicos ou doutorados? Não saberá do alto da sua douta formação académica que “amiguíssimos” é uma palavra inexistente no vocabulário português?
Quando andava na faculdade (privada) tive um professor de Sociologia Geral e do Trabalho, um fascista de primeira água, que se irritava solenemente com a entrada tardia dos alunos num curso de horário pós-laboral. “Meus senhores” – dizia ele – “ou trabalham ou estudam!”. Ao que eu lhe respondi: “Pois é professor, mas depois quem é que lhe pagava o ordenado?”.
A arrogância dos medíocres foi coisa que sempre me revoltou as vísceras. Quem é realmente bom não precisa de expor frequentemente o seu valor. O valor grita muito mais alto do que qualquer argumento ou frase. Principalmente, quando os interlocutores têm 12 anos e pouca capacidade de resposta, como é natural!
Confesso que a conversa que conta a história do rompimento do seu hímen é assaz esclarecedora: a loucura é hereditária! Já a mãe da senhora era louca e o sangue foi mais forte que o percurso académico.
Que os professores falem de sexo nas aulas, não me choca nada. Que falem de sexo de forma completamente desconexa com linguados e afins à mistura, mete-me nojo e pena.
Bem sei que para além de lhe pagarmos o ordenado temos também de lhe pagar o internamento numa instituição psiquiátrica. Mas vá lá, é a bem da nação!
(ver reportagem)
TNT
Antes de mais, quero justificar a minha ausência da blogosfera.
Perdi a minha alma, a minha casa, o meu amor, fiquei sem emprego e sem capacidade para dizer fosse o que fosse, a não ser tristezas. E como este meu alter-ego – TNT – não se rege por tristezas, decidi escrever só quando recuperasse alguma das coisas que perdi. E creio que recuperei a vontade de escrever.
Dito isto, vamos falar de política!
Setôres – The sequel
Já aqui falei da minha opinião acerca dos professores e das suas manias de quererem tudo sem dar nada em troca. Todos dizem que querem ser avaliados e tal, mas todos recusam o modelo de avaliação. Como também já disse anteriormente, acho que os professores deveriam ser avaliados por auditores externos e sem contemplações. Mas, no fundo, no fundo, a minha opinião é que os professores gostam é de fazer manifestações para pularem e gritarem e cantarem e depois irem para os copos para o Bairro Alto que fica mesmo ali ao pé da "mánif".
BPN – A vergonha
Os senhores que têm passado pela administração deste banco – que mais parece um acampamento de ciganos no sentido mais pejorativo do termo – têm todos no seu CV a passagem por governos do actual Presidente da República. Ai que vergonha... uma pessoa tão séria, cheia de pergaminhos, que nunca se enganava e raramente tinha dúvidas. O que me leva a concluir que para se ser um competente burlão da banca, tem de se ter sido um competente burlão governamental. Quanto a isto, creio que não restam muitas dúvidas...
Que eles sejam todos presos para ver o que custa a vida, estou completamente de acordo. O que não concordo nada é que tenham sido salvos pelo Estado. Eh pá, isso é que me tira do sério! Subprime para aqui, crise mundial para ali e acabaram por ser integrados e salvos pelo actual governo. Mal, muito mal.
Acho que o BPN devia ir para o buraco infecto onde se enfiou. Acho, também, que os clientes deviam ter tido mais discernimento e, quanto mais não fosse, interrogarem-se porque é que este banco dava mais benefícios que todos os outros. Será que teriam melhores gestores que o resto do mundo? Hum... fraquinha a justificação. Já tivemos a experiência da D. Branca há uns anos, por isso, ninguém pode alegar desconhecimento de como se processam estas coisas.
O que eu sei é que depois do BPN, não me admirava nada ver à frente dos desígnios de outras entidades bancárias semi-obscuras, figuras como Santana Lopes, Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro ou Alberto João Jardim.
A meu ver, qualquer um deles preenche os requisitos necessários...
TNT
. Setôr? Tenho umas dúvidas...